PF investiga esquema de ouro ilegal que movimentou R$ 4 bilhões em terras indígenas

A Polícia Federal deflagrou, na quarta-feira, 11 de dezembro de 2024, a Operação Flygold II, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa responsável pelo transporte ilegal de ouro extraído de terras indígenas. O esquema, que envolveu tanto exportações para o exterior quanto operações no mercado interno, movimentou mais de R$ 4 bilhões.

Detalhes do esquema

O ouro era retirado de localidades como a Terra Indígena Munduruku, no Pará, e transportado ilegalmente para estados brasileiros e outros países. Segundo as investigações, o grupo utilizava empresas fantasmas e intermediários para lavar o dinheiro, além de recrutar estrangeiros para despachar o metal precioso em bagagens de voos comerciais.

Em um ano de investigações, a PF constatou que cerca de uma tonelada de ouro foi transportada ilegalmente.

Mandados e apreensões

A operação cumpriu:

  • 19 mandados de busca e apreensão;
  • 9 mandados de prisão, em estados como São Paulo, Pará, Paraná, Roraima, Amapá e Goiás.

A PF apreendeu mais de R$ 615 milhões em bens e valores relacionados ao esquema criminoso.

Repercussão e combate ao crime

A extração e comercialização ilegal de ouro em terras indígenas são violações graves, com impacto ambiental, social e econômico, afetando diretamente comunidades indígenas e a preservação dos ecossistemas. A Operação Flygold II representa mais um passo no combate ao garimpo ilegal e na proteção das terras indígenas.

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